Aerith entrevista Daniela Fairusa
Texto extraído do blog:
http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2012/11/entrevista11daniela-fairusa.html
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BLOG: Conte-nos sobre sua trajetória na dança do ventre; Como tudo começou para você? Iniciei-me no Ballet Clássico aos 4 anos de idade por motivos ortopédicos. E lá fiquei até os meus 12 anos de idade. Nesse tempo cursei outras modalidades enquanto cursava o ballet, como jazz e dança de rua. Assim comecei a me interessar por arte e não só por dança. Na adolescência, fui para o teatro, onde aprendi muito mais informações sobre o corpo e o palco.

Em 2000, fui para a Casa de Chá Egípcia Khan el Khalili. Fiz aulas com as professoras: Lulu Brasil, Shahar Badri e Soraia Zaied. Tive a chance de conhecer os trabalhos de outras profissionais da Casa também. Foi lá que me firmei como profissional, porém nunca participei do casting da casa. Achava estranho ser avaliada sendo que ainda não havia encontrado meu produto final. Fiquei fazendo aulas na Casa durante 5 anos, interrompendo e voltando por várias vezes.
Em 2005, conheci o tribal através do DVD BellyDance SuperStars, que havia ganhado de presente. Fiquei só assistindo e estudando até 2007, que foi quando tive coragem de apresentar pela primeira vez, em Osasco mesmo. Foi o momento da prova final, já que aprendi através de vídeos.
Ao todo são 14 anos de Dança do Ventre, que ainda pesquiso e danço. E 5 anos de Tribal Fusion.
Os rótulos devem ser deixados de lado. A arte da dança chegou a um ponto onde merece o respeito devido à sua grandeza. Falando sobre isso, quero dizer que a dança nunca terá um produto final. Não se chegará a uma verdade única e imutável. Portanto, as amarras devem ser liberadas, a arte deve nascer do ser genuíno. Da ancestralidade e da intuição. Pensando desta forma, até mesmo quando se reproduz a técnica pura, sua arte transparece e conta sua história. Isso é a beleza a ser alcançada. Muito mais do que com a estética posta atualmente, de cabelos e figurinos. A força deve vir de dentro e deve tocar o mundo do lado de fora. Essa é a bruxaria. Esse é o poder feminino.