Aerith entrevista Andrea Monteiro
Texto extraído do Blog: http://aerithtribalfusion.blogspot.com.br/2013/03/entrevista-24-andrea-monteiro.html
BLOG: Conte-nos sobre sua trajetória na dança do ventre/tribal. Como tudo começou para você?
Minha trajetória artística, na verdade, começou no teatro. Comecei aos 16 anos no teatro amador. Em 2005 comecei no teatro profissional. Fiz participações em dois filmes na minha cidade: um média metragem, Varadouro, do cineasta Elinaldo Rodriques; e o curta Caminhante, de Jacinto Moreno; além de fazer várias peças teatrais. A dança do ventre veio casualmente, eu nem imaginava fazer dança do ventre, absolutamente não sabia dançar nada.
No ano de 2006 eu entrava no elenco da peça “Viúvas”, uma tragicomédia. Entrei nesse elenco para substituir a atriz que estava grávida, pois eu vinha de um curso de teatro com o diretor Flávio Melo. A peça estava com projeto de viajar em cartaz, mas eu ainda não tinha o DRT de atriz. Nesse período fui estudar com o diretor João Costa. Na época, ele era responsável em preparar os alunos para o exame de capacitação profissional , tirando o DRT junto ao Sated da Paraíba. Lembro que ele trouxe vários textos para eu escolher, fazer minha prova prática, apresentando uma performance. E entre tantos textos estava Salomé, uma peça deOscar Wilder. Não tive dúvidas e escolhi esse texto, pois eu já admirava a personagem por ser uma mulher forte e emblemática. Mas fazer Salomé sem dançar, realmente não seria interessante, então eu acho que tive esse lampejo para a dança a partir desse fato.
Foi quando conheci Jaqueline Lima, da Cia Lunay/PB, através do meu diretor de teatro. Jaqueline já havia trabalhado com ele em Paixões de Cristo, no preparo de bailarinas. Passei a ter aulas particulares com ela, apenas com essa finalidade de fazer a prova de capacitação. Esse foi meu primeiro contato com a dança do ventre, em 2006. Depois de algum tempo nasceu naturalmente a vontade de fazer um monólogo com o texto de Salomé. Nesse período estávamos procurando uma professora de dança do ventre para fazer parte do processo de montagem de Salomé. Colocamos diversos cartazes procurando uma professora para me preparar. Foi quando eu conheciNeliane Lima. Ela tinha sido da Cia Lunay e passamos quase um ano de trabalho duro. Houve muitas mudanças ao longo do processo criativo. Resolvermos, eu e o diretor, colocar bailarinas no elenco e um ator para interpretar João Batista. A professora Neliane ministrava aulas de dança no Teatro Lima Penante e, naturalmente, as alunas fizeram parte da montagem. A peça, infelizmente, não chegou a estrear, devido a vários contratempos.


Fiz muitos workshops com varias bailarinas de dança do ventre na minha cidade. Ministrei aulas de dança do ventre em 2010, numa academia de ginástica em João Pessoa, mas o tribal me conquistou por completo e passei a me dedicar mais ao estilo. A prova disso é que hoje não ensino mais dança do ventre.
Em 2011,ao lado de outras três bailarinas, formamos a Cia Bebelot, um grupo de tribal voltado mais para uma pegada cabaret, estreando no Caravana Tribal Nordeste/PB. Mas em seguida o grupo se desfez, cada uma seguiu carreira diferente, e apenas eu insisti na dança. Também foi um momento frustrante, com muitos altos e baixos... Mas a vida é assim mesmo, temos que aprender a lidar com essa situações.

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