Texto de Mariana Quadros - Texto original aqui:
http://marianaquadrostribal.blogspot.com.br/2011/12/filosofia-do-tribal.html
Tem uma parte que eu gosto muito no Tribal, que é a ideia que existe por trás do estilo.
http://marianaquadrostribal.blogspot.com.br/2011/12/filosofia-do-tribal.html
![]() |
http://www.manhattantribal.com/ |
Tem uma parte que eu gosto muito no Tribal, que é a ideia que existe por trás do estilo.
A proposta do Tribal, a princípio, é a de reunir um grupo de mulheres para dançar e permitir que elas tenham um mesmo vocabulário de passos e possam dançar juntas e se divertirem até mesmo sem se conhecerem.
Essa é a premissa do American Tribal Style (ATS), estilo que se desdobrou e teve um monte de crias, inclusive o Tribal Fusion.
Além disso, também existia a vontade de passar outra mensagem com o Tribal, diferente da dança do ventre, e que também é muito responsável pela caracterização do estilo.
Esse grupo de mulheres dançando juntas não dança para agradar a ninguém, nem para exibir seu charme. Elas dançam para si mesmas, umas pras outras, sem se preocupar se são magras ou bonitas para os padrões da sociedade.
Esse grupo de mulheres dançando juntas não dança para agradar a ninguém, nem para exibir seu charme. Elas dançam para si mesmas, umas pras outras, sem se preocupar se são magras ou bonitas para os padrões da sociedade.
É uma maneira de celebrar o fato de serem mulheres e confraternizar.
Elas vêm em grupos, poderosas, e não sozinhas como as bailarinas de Dança do Ventre.
Por esse motivo, a Dança Tribal acabou atraindo um novo grupo de mulheres que muitas vezes nem pensaria em fazer dança do ventre tradicional. Daí vem o fato de ter muito mais "gordinhas" do que na dança do ventre, muito mais tatuadas, e por aí vai.
![]() |
http://www.manhattantribal.com/ |
Por isso é que os grupos de Tribal nos passam aquela impressão de imponência, de "sim, nós somos demais!"
Daí, é impossível não sentir que esse aspecto do estilo fica bem enfraquecido na modalidade solo.
Daí, é impossível não sentir que esse aspecto do estilo fica bem enfraquecido na modalidade solo.
O próprio nome é contraditório: tribal solo. Não existe tribo de um.
Mas o fato é que apareceram bailarinas solo que usavam as mesmas roupas e a mesma técnica dos grupos, caracterizando-as, por mais que parecesse contraditório, como Tribal.
E o engraçado é que essas bailarinas, ainda que sozinhas, passam a mesma impressão de "eu não tô nem aí pro que você pensa" dos grupos.
E é aí que entra a parte filosófica da coisa: a ideia está lá, aquela é a semente, por mais que se dance sozinha, sabe-se qual é a origem de tudo e existe a preocupação de preservar a ideia inicial.
Eu senti uma diferença imensa de atitude na primeira vez que vi uma bailarina de Tribal, por mais que ela dançasse sozinha, existia alguma coisa ali que a tornava muito diferente de todas as outras que eu já tinha visto até então.
E eu acredito muito que esse algo a mais não eram apensa passos ou técnicas.
(Texto de Mariana Quadros - publicado em dezembro de 2011 no Blog Divagações Tribais e Afins)
Para vídeos:
http://marianaquadrostribal.blogspot.com.br/2011/12/filosofia-do-tribal.html
Para vídeos:
http://marianaquadrostribal.blogspot.com.br/2011/12/filosofia-do-tribal.html
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Obrigada por seu comentário!