Mostrando postagens com marcador Dança Tribal no RS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dança Tribal no RS. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Pilares do Sul - Morgan Mahira (Cenário)

Pesquisa sobre o Tribal no RS | Conte sua trajetória dentro do Tribal.
Trajetória - Inspirações - Cursos - Cenário - Linha de Trabalho - Definição
Respostas enviadas durante o ano de 2015.
Apesar de ainda ter muito o que aprender (e terei sempre), eu vejo como um cenário ainda em expansão. Tenho visto e acompanhado profissionais e não profissionais maravilhosas com um bom embasamento no Estilo e extremamente dedicadas e criativas. Acredito que bons frutos dentro do Tribal estão sendo colhidos aqui no Estado. Somente aqui mais pro Extremo Sul é que o Tribal ainda tem poucas “adeptas”, talvez por falta de conhecimento ou até falta de interesse. No resto do Estado conheço (a maioria virtualmente) um pessoal já bem engajado e amadurecido dentro do estilo, o que me incentiva bastante.

Ah é. Tem algo que vejo com muita frequência: pessoas que dizem dançar Tribal, mas na realidade, fazem o que muitos fazem: pensam que dançar uma música de Tribal, fazer cara de má e dançar feito bruxas, com o cabelo no rosto ou coisas do tipo, é Tribal

Ou fazer uma (con)fusão qualquer com dança do ventre, é dançar Tribal também. 

Essas coisas me deixam muito fula da vida. 

Sério! E, apesar de termos tanto acesso de qualidade à informação, essas pessoas insistem em ficar obsoletas, não estudar, não se informarem, ou acharem que o Tribal é “qualquer-coisa-diferente-da-dança-do-ventre-mas-que-parece-com-dança-do-ventre”.
Fonte: texto enviado por Morgan Mahira para o Blog

Fotos: arquivo pessoal de Morgan Mahira no Facebook

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Pilares do Sul - Morgan Mahira (Inspirações)

Pesquisa sobre o Tribal no RS | Conte sua trajetória dentro do Tribal.
Trajetória - Inspirações - Cursos - Cenário - Linha de Trabalho - Definição
Respostas enviadas durante o ano de 2015.

Minhas primeiras inspirações foram basicamente as de muitas: Rachel BriceSharon Kihara (mais que a Rachel Brice, inclusive), depois Zoe Jakes, MoriaChappel, KamiLiddle e por aí vai... 

Já conhecia toda a história do FCBD, da Jamila, enfim... várias informações adquiridas basicamente da internet e de vários blogs, tanto daqui do Brasil quanto internacionais. 

Vídeos-aula fui baixando ao longo do tempo, conforme meu acesso ao mundo virtual foi aumentando. Um dos vídeos mais inspiradores para mim (e até hoje me encanto assistindo), foi o das meninas que dançavam uma coreografia maravilhosa (desculpem... não lembro o nome da coreografia – memória seletiva – risos), com a Karina Iman (eu já conhecia pessoalmente a Karina, da época que ela vinha à Pelotas dançar em um restaurante árabe), mas ainda não conhecia as outras. Estas também fui conhecendo, conforme fui amadurecendo e me aprofundando nesse “mundo”.

Meu primeiro contato oficial com o Tribal foi com MahailaDiluzz, quando consegui, a “trancos e barrancos”, organizar um workshop dela aqui em Pelotas, em 2008. Já tinha um pessoal que conhecia e se interessava, então consegui organizar. 

Em 2010 (acho),consegui ir a Porto Alegre fazer um workshop de ATS com Isabel de Lorenzo, organizado por Mahaila. Foi um grande acréscimo de conhecimento presencial para minha bagagem virtual de estudos. E essas foram minhas primeiras aulas presenciais. 

Minhas restrições financeiras e várias outras questões pessoais, infelizmente me impediam de investir mais, viajar mais, ter mais aulas presenciais (aqui em Pelotas, só não digo que fui pioneira no Tribal por não ter certeza disso, pois existe uma colega que estuda Tribal há um tempo também, mas não lembro quanto).
Atualmente? Muitas inspirações... mas cito algumas aqui somente para exemplificar: Irina AkulenkoAnasma (apesar de fazer mais fusões que Tribal propriamente dito, gosto muito dela como inspiração no que diz respeito a técnicas de hip hop e expressão corporal e facial), Ariellah (sempre), Zoe Jakes (ainda), Mira Betz, vários grupos interessantes e lindos de ATS ITSBruna GomesKilma Farias, o pessoal da Shaman (adoooroooo!), Damballah TribalJoline Andrade... e... nossa! 

Tantos nomes que nem conseguirei citar no momento (certamente lembrarei de outros em outros momentos), mas estão sempre presentes na minha vida dançante.

Como se deu o amadurecimento da sua dança durante este período? 
Pergunta difícil... Acredito que amadureço minha dança a cada dia, a cada semana, a cada mês, a cada ano... a cada ideia nova, a cada novo conhecimento, sempre que conheço e aprendo algo novo, seja música, dança, passos e até coisas relacionadas a roupas e culturas, procuro incorporar à minha dança... Ainda tenho tantas coisas a melhorar e a resolver... Tenho períodos de amadurecimento dentro da minha história dançante sim, mas é algo que não consigo pontuar. Só sinto... É uma sensação semelhante àquela que temos quando enxergamos melhor.
Fonte: texto enviado por Morgan Mahira para o Blog
Fotos: arquivo pessoal de Morgan Mahira no Facebook

terça-feira, 19 de abril de 2016

Pilares do Sul - Morgan Mahira (Trajetória)

Pesquisa sobre o Tribal no RS | Conte sua trajetória dentro do Tribal.
Trajetória - Inspirações - Cursos - Cenário - Linha de Trabalho - Definição
Respostas enviadas durante o ano de 2015.
Nome: Morgan Mahira (Michele Chabarria)
Grupo: Clã Luas de Isis – Tribal e Oriente

Bom, minha trajetória consciente (mais adiante, explico porquê), dentro do Tribal, começou lá pelos idos de 2007, quando aluguei um vídeo de shows de dança do ventre na locadora do meu tio. Na época já dançava e dava aulas de dança do ventre, mas não conhecia o grupo BellydanceSuperstars ainda (pasme!). 

E foi o famoso show no FolésBergére que me levou conscientemente ao Tribal. É, pode ser meio clichê isso (risos), mas o acesso à tecnologia, internet, etc., ainda era limitado para mim. 

Foi então que pirei assistindo aquele estilo completamente "bruxesco”, com aquela música hipnotizante (uma delas eu até tinha e era minha preferida daquele cd) e aqueles movimentos lentos e sinuosos... aquele figurino alternativo... algo completamente diferente do que já havia visto. Me encantei de primeira. No mesmo dia fui buscar informações a respeito daquele estilo. 

Enquanto buscava, pesquisava informações sobre o Tribal, a sensação principal que tive foi algo como “agora me achei”, “agora tô na minha praia” (risos). 

Achei bastante coisas até e comentei com uma amiga via orkut (na época ela morava em Santa Maria, se não me engano) a respeito da minha “super descoberta” e o comentário dela foi: “é a tua cara, amiga” (risos). Então ela me indicou a Cláudia Bittencourt de Rio Grande e por indicação da própria, acabei entrando em contato com a MahailaDiluzz, de Porto Alegre.

Agora, por que enfatizei a trajetória “consciente” dentro do Tribal? Porque um bom tempo depois, quando eu já estava envolvida com os estudos de Tribal, lembrei de dois eventos passados, um, ocorrido em 1999, em uma visita à minha família que mora em Atlanta, EUA, quando assisti algumas apresentações de Tribal em uma espécie de encontro de culturas do Oriente Médio em um Café, mas sem saber que era Tribal (só achei aquele figurino da bailarina muito diferente na época); e outro, ocorrido lá pelos idos de 2002, quando fui a SP visitar uma amiga e viajamos a Campinas para encontrar (e no meu caso, conhecer pessoalmente) outra “amiga-do-ventre”. Nessa época, fui apresentada a um vhs do FatChance Bellydance, mas certamente não estava preparada para o Tribal ainda. Obviamente por imaturidade da minha parte, pois sempre gostei de coisas “diferentes” e fora do “tradicional”. Enfim... tanto isto se confirma, que só fui lembrar desta passagem, vários anos depois. Mas é como sempre digo: faz parte. E assim começou minha trajetória.

Apesar de estudar o Tribal desde 2007 e ensinar Tribal para meus alunos há um tempo, minha trajetória foi um tanto solitária, até 2014. Em 2011 já dançava em alguns eventos pela cidade, incluindo o World Belly Dance Day e o Piquenique Cultural (evento local que acontece em praças da cidade ao longo do ano), mas só retornei para os palcos competitivos em 2012, graças ao estímulo da querida Lise Bueno, quando me explicou a respeito do método de avaliação do LIBRAF (tema de podcast no “Sala de Dança”, inclusive). Foi a primeira vez que me expus dançando Tribal, fora da área Pelotas/Rio Grande e em mostra competitiva. Apesar de muitas questões emocionais pessoais que me deixaram extremamente tensa (nunca havia dançado com o corpo tão tenso, em toda minha vida!), foi uma experiência muito interessante e gratificante pra mim. Inclusive, tive o prazer de conhecer Bruna Gomes (e depois descobrir que ela era uma das meninas que dançava com a Karina naquele vídeo inspirador – risos) e fazer um workshop com ela, o que foi uma experiência e tanto pra mim. Em 2013, fui ao mesmo evento competir, mas já havia me apresentado com uma aluna/parceira/colega de dança em um evento local, a Fenadoce, participado de alguns outros eventos culturais com outra aluna/ parceira de dança e antes ainda, participado de outra edição do World Belly Dance Day, mas dessa vez, em Jaguarão.

Em 2014, o Clã Luas de Isis já estava se solidificando como grupo e nos apresentamos na Fenadoce novamente, dessa vez com mais três alunas/parceiras de dança. E assim, o Clã vem se consolidando cada vez mais como grupo. Muitas ideias e projetos a partir deste ano de 2015.





Fonte: texto enviado por Morgan Mahira para o Blog
Fotos: arquivo pessoal de Morgan Mahira no Facebook

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Pilares do Sul - Karine Neves (Cenário)

Pesquisa sobre o Tribal no RS | Conte sua trajetória dentro do Tribal.
Trajetória - Inspirações - Cursos - Cenário - Linha de Trabalho - Definição
Respostas enviadas durante o ano de 2015.

Fico muito feliz em ver que o Tribal está disseminando e aos poucos se tornando mais popular. 

Hoje está deixando de ser um estilo desconhecido. 

Há alguns anos sempre que eu falava que dançava tribal as pessoas olhavam com cara de interrogação. 

Hoje é comum já terem assistido, ou conhecerem alguém que faz aula, etc. 

Eu acredito que o estilo está sendo cada vez mais valorizado no nosso estado, pois temos excelentes profissionais, e estão surgindo novos grupos produzindo trabalhos muito interessantes. 

Aos poucos vejo o Tribal ganhando espaço no cenário nacional e conquistando respeito no meio da dança do RS.


Fonte: texto enviado por Karine Neves para o Blog
Fotos: arquivo pessoal de Karine Neves no Facebook

terça-feira, 22 de março de 2016

Pilares do Tribal - Barbara Kale

Pesquisa sobre o Tribal no RS | Conte sua trajetória dentro do Tribal.
Trajetória - Inspirações - Cursos - Cenário - Linha de Trabalho - Definição
Respostas enviadas durante o ano de 2015.
Barbara Kale ex-integrante do Read My Hips

Minha experiência com a Dança Tribal no RS foi um pouco diferente... 

Eu estudei Tribal nos Estados Unidos, onde morei por cinco anos, e fiz parte de um grupo de dança, Read My Hips, em Chicago. 

Antes de voltar para o Brasil em 2006 eu já comecei a procurar contatos, pois queria continuar dançando Tribal. Na época, quando se falava em Dança Tribal no Brasil, só tinha a Cia Halim, de São Paulo. E o que elas faziam era bem diferente da experiência que eu tinha. 

Em setembro de 2006 participei do, assim chamado, 1º Workshop de Dança Tribal no Estado, promovido pelo estúdio de dança do ventre da Mahaila Diluz, com a presença de Shaide Halim

No show de encerramento do evento eu pude observar que, apesar do trabalho de algumas bailarinas já apresentar características visuais e de figurino Tribal, a técnica de Dança Tribal propriamente dita, que tem sua base no ATS, era completamente desconhecida. Mas já existia um movimento de fusão da dança do ventre tradicional com outros estilos. 

Foi a primeira vez que vi a Karina Iman e seu grupo dançando, e fiquei bastante impressionada com o trabalho delas. Mas com base em tudo que eu tinha aprendido até então, não tinha ninguém trabalhando com Tribal



Eu dancei por um tempo no Souq, e dei aulas de ATS e Tribal Fusion tanto no Souq quanto na Escola Harem

Eu nunca tive muito sucesso nestas empreitadas, até porque nunca gostei muito de dançar sozinha, e para conseguir formar um grupo de Tribal tem que se ter dedicação quase exclusiva para a dança. 
 
As alunas na sua maioria queriam apenas aprender alguns aspectos da Dança Tribal para aplicar a suas coreografias de Dança do Ventre, e poucas tinham interesse em focar somente em ATS

Eu trabalhava 40h, então a dança era mais um hobby. 
Esta carga horária funciona para alunas, mas para a professora fica bem difícil.

Eu participei de alguns eventos de Dança do Ventre no estado, mas o evento organizado pela Bruna Gomes, o Introspetáculo de 2008, foi o primeiro que focou em trabalhos de fusão mesmo - tanto de Dança Tribal quanto de Dança do Ventre

Pra mim foi uma experiência muito marcante, com um clima de "comunidade tribal", acolhedora e aberta a experimentação, similar a que existe nos EUA. 

Como em 2009 eu saí de Porto Alegre e mudei para Santa Maria, acabei me afastando bastante da dança tribal no estado. 

Acho que hoje em dia a situação é bem mais promissora, já tivemos várias bailarinas americanas no Brasil, tem muitos vídeos e cursos online de Tribal, o que contribui para a formação técnica e fomenta a nossa criatividade.


Fonte: texto de Barbara Kale para o Blog.

Fotos do MySpace.



Cronologia baseada nos dados enviados e pesquisas na internet.

2001 - Barbara Kale inicia seus estudos no ATS junto com o grupo Read My Hips de Chicago.

2002 - Estilo Tribal Brasileiro começa a ser divulgado no Brasil por Shaide Halim e a Cia Halim.

2003 - 

2004 - 

2005 - 

2006 - Barbara Kale volta dos EUA para Porto Alegre.
Barbara Kale começa a ministrar aulas de ATS Tribal Fusion no Souq.

2007 - Barbara Kale começa a ministrar aulas de ATS Tribal Fusion na Escola Harem.

2008 - Participação no Introspectáculo Dança Tribal & Dança do Ventre Experimental - produzido por Bruna Gomes e Estela Sanarte - Teatro de Arena (POA/RS).

2009 - Barbara Kale se muda de Porto Alegre para Santa Maria.
2006 - Spirit of The Tribes
2006 - Spirit of The Tribes (Finale)
Fonte: texto enviado por Barbara Kale para o Blog
Fotos: arquivo pessoal de Barbara Kale no Facebook

terça-feira, 1 de março de 2016

Pilares do Sul - O Início

Por perceber "braços distintos" dentro da formação da Dança Tribal no RS, além de querer entender como se deu este processo, quem foram seus agentes, os envolvidos, e também para manter viva esta História, convidei algumas pessoas para contarem seus relatos da sua experiência com o Tribal, assim como foi sua trajetória até hoje.

Os dados que seguem, vieram através de conversas no Facebook, uma pequena entrevista escrita, e os dados que consegui captar da internet.

Todas as pessoas que não tiveram seus relatos contados aqui no Blog, mas tiveram alguma vivência da Dança Tribal, estão convidadas a nos escrever, enviar fotos, vídeos, e todo material que puderem ter para criarmos uma Biblioteca Virtual de Pesquisa sobre o Tribal no RS

Agradeço a colaboração de todos e me coloco a disposição.

Um beijo!
Carine