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terça-feira, 1 de setembro de 2015

ENTREVISTAS - BARBARA SUÊNIA

Aqui vocês poderão ler um pouco mais do trabalho de Bábara Suênia, entrevistada por Hellen Karolyne Labrino Vlattas, link para o site da autora no final da página.

Nossa primeira entrevista do ano, é com a bailarina Bábara Suênia, que nos conta sobre o seu trabalho com o Dark Fusion.

Hellen: Como você conheceu o Dark Fusion? Bem conheci o Dark Fusion em meados de 2009/2010, quando comecei após um período de depressão estudar a dança do ventre. Já estudava sobre a arte sombria dos cemitérios comecei a me dedicar com trabalhos monográficos relacionados ao conjunto de simbologias que compõem o mesmo. Mas, não conhecia pelo nome Tribal e sim arte gótica ou melancólica.

Hellen: Na sua visão como se define o Dark Fusion? O Dark Fusion é um estilo criado pela bailarina californiana Ariellah Aflalo, sendo uma mistura de movimentos da dança do ventre, movimentos de ATS (American Tribal Style), bem como movimentos da dança contemporânea e o principal de tudo a criação de um personagem, visto que, é uma apresentação teatral (Theatrical Bellydance), além de subjetiva, preza pelo obscuro do eu, o profundo da alma, sentimentalismo retraído, dentre outras características bem mais peculiares.

Hellen: O que te levou a estudar o Dark Fusion? Sempre tive um apego à arte cemiterial e sair um pouco dos estudos teóricos para o estudo prático. Devido à dança do ventre ingressei no tribal, pois descobri que o processo de criação no tribal é livre e vai além do que é proposto na dança do ventre, não esquecendo que a mesma é uma das três bases do tribal. Apesar das divergências que são ainda tidas como regras, como por exemplo, para ser a dança tribal é necessário movimento do tribal ou passa a ser não dança contemporânea, consequentemente há liberdade do corpo e da alma para expressar o eu mulher.

Comecei a assistir vídeos relacionados à “ARTE OBSCURA”, a frequentar locais afastados da cidade os chamados “interiores”, onde a religião, a cultura e a economia possuem uma força acima do normal principalmente impulsionado pelo poderio da igreja católica.

Hellen: O que é o Dark Fusion como expressam artística? Acredito que é um fator variante, levando em consideração que, dentro da dança tribal existem as suas ramificações, ou seja, tribal fusion considerado o pai das fusões digamos assim, dividido em várias vertentes, daí vem o Dark, Burlesco, Brasil, Urban, Balé, etc. Cada ramificação vem acompanhada de outra ramificação, por exemplo, o balé fusion, que além de ter em sua grande quantidade movimentos do balé tem movimentos de fusão ou mais propriamente que não são comuns ao balé, por exemplo, o breakdance, ou seja, a oscilação de movimentos clássicos com movimentos de dança de rua.

O dark em especial tem uma expressão artística diferenciada, por que tem de se levar em consideração em primeiro lugar a música, que geralmente é escrita com toque melancólico ou mesmo de suspense, músicas que convergem para um campo harmônico menor, isto musicalmente falando. Estas músicas trazem um misto de drama, suspense tragédia, dos quais são elementos usados diretamente no teatro, por este motivo que Dark busca em sua essência expressar à dor, o ódio, a agonia, em alguns casos cinismo por parte do personagem, dentre outros sentimentos que estejam atrelados ao subjetivismo humano, um sentimento de dentro para fora.

Claro que não posso deixar de ressaltar que esta ramificação do tribal (dark fusion) requer um auto estudo, em todos os aspectos sejam eles materiais e espirituais, pois não é tão simples incorporar um personagem, na realidade não se imita se VIVE, a bailarina precisa ter versatilidade de viver o tema, buscando um estudo aprofundado do que passar, expressão corpórea de todos esses sentimentos. O trabalho deve ser voltado para o estudo do corpo e da face, não existirá uma expressão do que se quer representar e sim uma imitação do que se quer fazer, desta maneira não pode ser chamado de expressão artística, e o dark é justamente a expressão, é a vertente do tribal que mais exige do eu tanto na técnica corporal quanto facial, na minha opinião.

Hellen: Você acha que existe algum preconceito em relação ao Dark? Sim. O tribal principalmente em cidades provinciais como João Pessoa chega a ser muito recriminado, o dark fusion mais ainda. Mas, vejo uma grande evolução do tribal de forma geral, principalmente de bailarinas do ventre, que antes viam com o olhar “sarcástico”, e agora enxergam o valor do mesmo com olhos críticos, de forma até pertinente na maioria dos casos.

O Dark para o mundo passa uma visão grosseira e ao mesmo tempo impenetrável, isso porque o sentimental, a estética da bailarina e personagens transmite uma atmosfera de medo, suspense, não digo repulsa, mas, do tipo “o que será que vai acontecer”, de certa forma causa um impacto visual.

Com o despertar do mundo contemporâneo, determinados tabus vão sendo deixados de lado, e a dança vai ganhando e adentrando vertentes, deixando o certo ou errado para aderir uma liberdade maior, pois a mesma não deixa de ser arte. Afinal o que seria arte?!
  
Mensagem:
Para quem pretende conhecer o tribal, é de verdade um caminho de muito aprendizado e claro muito trabalho, com recompensas inexplicáveis, com as ferramentas: corpo mente e alma.

Quando a bailarina se propõe a viver o tribal é justo e necessário, passar por várias vertentes do mesmo, pois além de ampliar a sua percepção corpórea, também amplia a sua visão de mundo.

O Dark Fusion, que, além de trabalhar as três ferramentas acima, tem ferramenta mais preciosa da dança a expressividade facial que é uma poderosa aliada à expressão do corpo.

Quando a bailarina se depara com o Dark Fusion, ela se depara com um mundo novo, um mundo que vai buscar trabalhar o seu eu interior mental, ou seja, responder perguntas como: Como eu poderia seria uma pessoa versátil? Como eu poderia trabalhar sentimentos de ódio com o corpo e a face? Trabalhar dor e emoção, o teatro é dança ou é apenas arte? Para aquelas que têm medo do estilo, nada mais é do que trabalhar o psicológico, colocar em prática os sentimentos mais obscuros, ocultos, passar a linguagem que muitos não conseguem perceber em si mesmo que é o medo, na arte da personificação se torna mais fácil, por que se atribui ao personagem o contexto que se deseja viver, nada mais nada menos do que realmente o ser vive, literalmente, muitos se encaminham na dança pra preencher lacunas depressivas.

Com a vivência de personagens, a bailarina se depara com a sua real personalidade, e descobre que no próprio eu existe um pouco de tudo e de todos, e que o ser humano enquanto ser pensante vive vários mundos distintos, vive personagens até então imaginários, mas, que realmente, nada tem de imaginário e sim fases da vida, por isso o tribal é uma filosofia de vida e não apenas uma montagem (dança - coreografia ou improviso) ou apenas uma arte refinada (figurino - corpo).

Bárbara Suênia, tem 27 anos, nos quais 6 são dança, especializada em Dança do Ventre e Tribal Dark Fusion.
Contatos: 0055 (83) 8770-0009 / (83) 3223-2050

FONTE:
TEXTO COM VÍDEOS - http://www.elenisymban.eu/p07.aspx

terça-feira, 18 de agosto de 2015

ENTREVISTAS - ANDREA MONTEIRO

Aqui vocês poderão ler um pouco mais do trabalho de Andrea Monteiro, entrevistada por Hellen Karolyne Labrino Vlattas, link para o site da autora no final da página.

A nossa primeira entrevista é com a bailarina Andrea Monteiro Tribal, de João Pessoa-PB

Primeiro lugar em: Destaque Revelação 2013 e segundo lugar Videodança Nacional, pelo Blog Aerith Tribal Fusion.

Hellen: Conte-nos como a dança Tribal surgiu na sua vida? O tribal eu conheci assistindo o espetáculo “De Corpo de Alma”, direção de Kilma Farias e Cia Lunay. Nesta época, Kilma já trabalhava as fusões de danças regionais com a dança do ventre e o tribal. Lembro de ter ficado fascinada com a beleza, tudo era muito belo e diferente. Comecei a estudar o tribal com ela, em 2009, na Escola de Dança do Theatro Santa Roza, onde estudei durante três anos.

Hellen: Qual seu estilo favorito?Olha eu gosto muito do estilo vintage e do do dark fusion, atualmente estou estudando o tribal gypsy mas na verdade, eu não tenho um estilo, gosto muito de explorar minhas potencialidades e possibilidades numa busca infinita.

Hellen: Quais são suas divas? São tantas, citarei apenas algumas: Sharon Kihara, por mostrar a importância do preparo do corpo para a dança com aqueles exercícios de yoga, que foram determinantes para mim – eu hoje pratico yoga. Cito também Mardi Love – primeiramente, sou apaixonada pelo seu estilo vintage, ela me ensinou a importância dos movimentos lentos e limpos, quando vi que a repetição do movimento leva sempre à perfeição; Ariellah, por ter me mostrado a importância do personagem na dança, a linguagem corporal através da respiração leva à emoção. Emini Di Cosmo, no ATS® – a importância do tempo dentro da dança, a energia de dançar em grupo. No Brasil: Kilma Farias por ter me ensinados os primeiros passos e por sua linda trajetória na dança tribal. Joline Andrade tive a oportunidade de estudar com ela por toda sua técnica e dinamismo. Nadja El Balady pessoa linda grande carisma.

Hellen: Qual foi o processo de coreografia da música Posso Lipame? Foi gratificante, essa música e a coreografia valeram: uma indicação Destaque Revelação 2013 e segundo lugar Videodança Nacional, promovido pelo Blog Aerith Tribal Fusion. É como se eu realmente estivesse vivenciando a letra da música, a Sofia fala mais ou menos de ter sido abandonada pelo único amor da vida dela, é como se eu fosse a personagem da música, isso é engraçado não sei bem dizer, mas, eu tento passar o que eu sinto. O processo posso dizer que foi essa pesquisa da época dos valores dos sentimentos das mulheres de como o amor era vivenciado.

Hellen: Quais as maiores dificuldades em viver de dança na Paraíba? Muitas, eu acredito que há muita desinformação sobre o tribal. Os eventos ainda são muito isolados. Apenas para o público da dança mesmo. Acho que falta mais atenção da mídia. Reconhecimento por parte de outras esferas, mais projetos voltados para o cenário da dança tribal, tenho um projeto desde 2010, um espetáculo para viajar por diversas cidades, mas infelizmente nunca foi aprovado.

Hellen: Ser atriz ajuda na hora de estar no palco? Sim, é fundamental possibilita uma gama de possibilidades de interpretar, eu sempre busco uma personagem que existe, existiu ou eu mesmo crio a minha personagem de acordo com a música, coreografia, cenário, figurino, estilo, época tudo precisa estar harmoniosamente equilibrado.

Hellen: Como é fazer parte do grupo 5A Cia de Dança? Estar fazendo parte de um grupo ao lado de bailarinas que eu já admirava pela sua história na dança, pra mim é uma honra.

Hellen: Quais são os projetos para 2015? Procurar fazer o que eu realmente gosto na dança, tenho projetos em outro estilo que não é dança tribal. Estou experimentando, buscando nova descobertas tudo devidamente tem seu tempo e sua hora de acontecer.

Mensagem final - "Mais importante que a vontade de vencer, é a coragem. Comece a dançar! A dança nos possibilita o contato com nossa essência interior." Andrea Monteiro Tribal.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O TRIBAL NO BRASIL - CIA ALLY HAUFF

O TRIBAL NO BRASIL - Cia Ally Hauff de Danças - 2005

O Grupo Áthala de Neo Tribal... estilo arrojado adaptado pelo bailarino e coreógrafo Ally Hauff (I.M.) criador deste estilo no Brasil, onde destaca fusão da raiz das danças tribais, com modalidades contemporâneas. Neste estilo, aplica-se não somente movimentos característicos de danças executadas em tribos, com fins ritualísticos e celebrativos, como também ritmos variados de danças orientais, tais como Danças Espanholas como o Flamenco e Cigano, Danças Árabes como folclore e percussão, Dança Indiana com embasamento clássico do Katak, Odissi e Barathanatyam, fusionado a um estilo moderno e agregando de forma única e singular, com Jazz, Ballet Clássico e Dança contemporânea. Em uma formação atualizada, hoje o Grupo Áthala agrega também fusões do mesmo, a ritmos ocidentalizados como o Ballroom Dance aplicando elementos de ritmos latinos.


O Néo Tribal é um estilo que usa de forma harmoniosa fusões trabalhadas em movimentos sinuosos, onde técnica de auto controle, força, articulação, flexibilidade e ritmo completam de forma única este ritmo tão admirado no mundo das danças orientais.Com os variados estilos existentes nas danças tribais, o Neo Tribal inicia com elementos do estilo ATS (American Tribal Style) , Estilo Tribal Fusion, Estilo Góthico ou Dark, Estilo Indian Fusion e Estilo Tribal Gipsy (ambos formatados por Ally Hauff e Luy Romero) E por fim todos os estilos fusionados com movimentos modernos e dinâmicos, compõe de forma pioneira no Brasil, o Estilo Néo Tribal. Luy Romero, bailarino e coreógrafo do Grupo Áthala de Néo Tribal e diretor da Cia Ally Hauff de Danças -SP, profissional na área desde 2006, executa de forma categórica e similar ao conhecido Tribal Fusion, porem com nuances bem versáteis com o estilo criado pela sua Cia, destacado por lindos trabalhos em grandes eventos, mostrando com muito bom gosto, criativas fusões do Néo Tribal.

DATA DE ATUAÇÃO DOS MESMOS:


Seu início oficial data do primeiro semestre de 2005, Sob a direção de Ally Hauff, onde se destacava com seu estilo arrojado e suas criações dentro da Escola Shiva Nataraj - SP, que criou o curso de DOC (Dança Oriental Contemporânea), modalidade que já fornecia as mesmas características do Tribal Fusion. A partir daí, com alto contato com parceiros do oriente como China e Índia, veio a seu conhecimento os trabalhos oficiais do Estilo ATS e Tribal Fusion, onde deu-se início a formação de seu primeiro grupo direcionado a trabalhar em cima desta base afim de transforma-lo em seu estilo próprio.


Em 2006, atuando fortemente no mercado da dança oriental com destaques em eventos de Dança do ventre e Dança cigana, recebeu inúmeras premiações e graduações de grandes nomes tornando-se referência e um dos poucos grupos que atuava neste segmento na época. Participando de Grandes festivais de dança, Ally Hauff tornou-se membro do CIAD - (Confederação Interamericana de Dança) recebendo apoio e grande prestígio. Ganhando espaço dentro deste mundo da dança, o Grupo atuou em grandes performances na Rede Hayat El Helwa, e destaque nos Encontros Internacionais Bele Fusco. O grupo apresentou-se também em outras cidades do estado em eventos regionais oferecendo incentivo e inspiração a futuros seguidores do estilo tribal. O Grupo também conta com participações especiais de renomadas bailarinas convidadas de outras cidades como Crys Eda ( Sorocaba/SP) e Jade Suhayla (Bauru/SP), que acrescentam com grande profissionalismo e talento seus estilos próprios mantendo um vinculo e apoio com o grupo. Em sequência aos trabalhos do Grupo Áthala em 2011, Luy Romero dirige uma nova formação de bailarinos, altamente qualificados, mantendo toda essência criada por Ally Hauff neste estilo, retoma suas atividades com um novo projeto em criação para formar o 1º grupo masculino de Neo Tribal do Brasil. Em Parceria com Titãs - Festival de Bailarinos Árabes, de Ali Khalih, o Grupo Áthala recebe destaque e apoio para criação, reunindo grandes nomes masculinos de todo Brasil para compor o elenco da formação deste sub-grupo, tornando-se uma das facetas do Grupo Áthala de Neo Tribal.

INTEGRANTES DO GRUPO:

Ally Hauff (Idealizador) | Luy Romero (Diretor/coreógrafo) | Patricia Muniz (Fornecedora de embasamento clássico) | Rosely SanchezMarlene Airam ( Fornecedora de estilo Gipsy) | Deyah MachadoSanny SassiMalluna MaishaVanessa Oliveira ( Fornecedora de técnicas Belly Dance) | Sonia Aliha | Luanna MaruyaCrys Eda (Bailarina convidada e fornecedora do Estilo Dark Fusion) | Leandro Costa (Fornecedor de Estilo Contemporâneo) | Fahir Sayeg ( Fornecedor de Estilo Belly Dance e Kocek)

ESTILO DO GRUPO: Neo Tribal - EVENTOS QUE ORGANIZA OU JÁ ORGANIZOU: Espetáculo Krabat - The Essence and mistery ( em projeto)


LINHA DE PESQUISA: Atualmente o grupo mantem como base de pesquisa profissionais de diversos segmentos como Flamenco, Dança Indiana, Danças Árabes e Ballet Contemporâneo.

Mais informações e vídeos:


Muito mais fotos no nosso ALBUM COMPLETO - AQUI.

Visite e curta: Nossa Tribo & Nossa Dança