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segunda-feira, 22 de junho de 2015

SNUJS

Os snujs são instrumentos de percussão utilizados por músicos e/ou pela bailarina durante sua dança.
Os snujs são címbalos de metal, em número de quatro, que são tocados milenarmente por orientais. Acredita-se que tenham mais de 5.000 anos. São feitos de latão (bronze). Em alguns países do Oriente Médio (Egito) são também conhecidos como “Sagat” ou “Zagat”. Nos Estados Unidos, chamam-se “Finger Cymbals” e na Turquia conhecidos por “Zills” e popularmente nos outros países apenas como Címbalos.
Holisticamente eram usados pelas sacerdotisas egípcias para energizar, trazer vibrações positivas e retirar maus fluidos do ambiente, além de servir para acompanhar a percussão no ritmo da música.
O tamanho ideal para bailarinas é o médio (a, b ou c). O grande, somente é aconselhável para quem toca para bailarina ou com conjunto/orquestra. Os pequenos são bonitinhos, mas inúteis. Tem som infantil, não tem nenhum glamour.
E Percussão é algo forte/intenso e marcante precisa ser bem representada. O domínio dos snujs implica domínio da base rítmica da música árabe, elemento primordial para uma boa evolução musical.
Como identificar um bom Snuj? Você vai identificar pelo som. Os bons propagam pelo menos 10 a 12 segundos o “reverb” do agudo. Evidentemente, depois de um tempo, também perdem o fio (a primeira camada circundante) e necessitam ser substituídos.
Como cuidar? O suor das mãos e o pouco uso (se ele ficar esquecido na bolsa ou exposto ao tempo) irão oxidar. Faça o polimento regularmente. O som inclusive fica mais limpo também. Por incrível que pareça a oxidação também atinge o som. Guarde-os sempre juntos, e de preferência num saquinho de pano com fechado. Não empreste! Use Limpador de Pratos de Bateria, pois é o mesmo material. {Dicas de Jorge Sabongi}
O conhecimento dos ritmos árabes para dança torna previsíveis as seqüências e dá confiança ao trabalho. Você consegue identificar exatamente onde pisa. Saber tocá-los com os snujs facilitará muitos aspectos de seus movimentos, pois conhecerá o tempo e a forma de cada um deles. Isso lhe dará criatividade nas seqüências de movimentos da dança. Importante: Não toque em “taksim” (improvisações lentas de um único instrumento: violino, kanoum, flauta, acordeom…).
Nota: Não se sabe ao certo a data precisa o início da música árabe percussiva no Brasil, mas acredita-se que tenha iniciado no final dos anos 60 e início dos anos 70, pois, neste período, Haidamus já iniciara seus trabalhos como músico árabe profissional no Brasil. Podemos afirmar que a música árabe nasceu, no Brasil, nos restaurantes árabes da época.
Sobre um pequeno palco decorado ao estilo “tenda árabe”, três ou quatro músicos (dentre eles Fuad Haidamus na derbakke e Wady Cury no alaúde ) se apresentavam ante a uma pequena platéia de espectadores. Assim se deu início a percussão árabe no Brasil ( ou a musica árabe como um todo ), tendo como instrumentos iniciais o derbakke tradicional, feito em cerâmica queimada e o daff, em madeira e pele de peixe. Os snujs também surgiram nesse período, porém, foram imortalizados pelas mãos de Shahrazad Sharkey, pioneira da bellydance e maior mestra de snujs para dança do ventre no Brasil.
Contribuição do texto de Silmara Matos, aluna Campo das Tribos.
Fontes
Apostila de Marron Araújo Vitor Abud Hiar site: http://www.vitorabudhiar.com/)
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terça-feira, 12 de maio de 2015

DRILLS - Movimentos LEVEL 1 e 2 do ITS de WildCardBellyDance

Movimentos Rápidos do Level 1 e Level 2 que fazem parte do repertório de ITS do WildCard BellyDance, e o vídeo explicado por Seba Blanchard.


Seba wraps up her Level One and Two YouTube instructional Series with this drills video that incorporates all moves taught so far. This video is great for practicing cues and transitions! Join Seba and dance from the perspective of a follow dancer.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

DRILLS - Basic Egyptian

Basic Egyptian faz parte do repertório de ITS do WildCard BellyDance, e o vídeo explicado por Seba Blanchard.



Seba of WildCard BellyDance breaks-down Basic Egyptian in this instructional video in tribal belly dance. Basic Egyptian is a Level One move (suitabkle for beginners) in four counts. Part 1 also includes an explanation of the half-turn.


Seba continues with part 2 of this instructional video in tribal belly dance "Basic Egyptian" features the use of finger symbols (zills) and the full turn spin. There are also examples of WildCard BellyDance performing variation of Basic Egyptian in performance.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

JAMILA SALIMPOUR - TIMELINE

Timeline 

1926 
Jamila nasce. Seu pai, um siciliano que tinha morado no Oriente Médio, e que ficou fascinado pelas danças egípcias, iria imitar o que ele lembrava para sua família. Ela o chamava de seu Primeiro Professor de Dança Oriental. Na sua adolescência, ela estudou a dança em filmes egípcios. 

1942 
Ela montava um elefante enquanto fazia acrobacias no Ringling Brothers Circus. Em entrevista à revista Habibi, ela descreveu a vida de circo como difícil e e perigosa. Dormia em uma barraca lotada próximo ao trilhos do trem, e tinha um balde de água por dia para cuidar de toda a roupa para lavar e o seu banho.

1944 
Primeiro casamento, com um namorado da escola. O jovem casal mudou-se para Los Angeles, onde o casamento terminou rapidamente. 

1946 
Jamila iniciou sua carreira profissional de dança. 

1947 
Recém-divorciada, Jamila foi morar com uma família armênia/egípcia. Sua senhoria tornou-se sua amiga, e a levava para assistir filmes estrelados por famosas Dançarinas Egípcias, quando chegavam em casa tentavam recriar os movimentos. Jamila monta uma banda local com músicos amadores e começa a se apresentar em pequenas festas privadas, que foram, naquele momento, o único local aberto para ela. 

1949 
Começa a ensinar. Ela começa sua desenvolver sua famosa codificação de padrões de Dança e Manual de Snujs

1950 
Jamila, agora casada com seu segundo marido, um dançarino indiano oriental, é proibida pelo marido de dançar em público, mas ela está autorizada a ensinar e para ajudar o marido gerenciar sua casa de café, Nine Muses, que serve comida indiana e siciliana. 

1957 
A Fez (discoteca árabe) e a Greek Village em Los Angeles começam a incorporar música, canto e dança no seu entretenimento, dando início ao entusiasmo e interesse na música e dança grega e do Oriente Médio.

1958 
Jamila, divorciada novamente, muda-se para Sao Francisco e começa a se apresentar na famosa 12 AdlerEla também organiza apresentações de outras (agora famosas) dançarinas do Oriente Médio, incluindo Aisha Ali e Marliza Pons

1960 
Jamila torna-se a primeira mulher a possuir um clube do Oriente Médio, na Califórnia, a Bagdad Cabaret

1966 
Suhaila, sua filha, nasce. 

1968 
Bal-Anat, sua trupe lendária, é formada para apresentar no Renaissance Pleasure Faire em São Francisco, Califórnia. 

1978 
Jamila publica seu primeiro manual sobre dança em 1978. 


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terça-feira, 29 de julho de 2014

JAMILA - Artista Circense, Bellydancer, e a Mãe do Estilo Tribal Americano




Biografia

A influência de Jamila Salimpour na dança do ventre nos Estados Unidos é reconhecido por seus fãs e seus inimigos. Por um lado, ela estudou muito, treinou muito e codificou o que ainda não havia sido descrito no mundo ocidental. De outro lado, ela introduziu um folclore popular e aspecto circense em seu trabalho, que ela nunca dizia ser autêntico, mas que muitos puristas condenam como enganosa. No entanto, se alguém toma a posição de que a dança do ventre é entretenimento, e os artistas estão aqui para atestar, a incorporação do exótico figurino, música e teatro feitos por Jamila Salimpour, pode muito bem ter salvo a dança do ventre da extinção, como o Ballet Russo salvou o ballet.

Jamila era uma dançarina profissional com sua própria banda, quando a primeira bem sucedida boate "Oriental' abriu em Los Angeles no início de 1950: The Greek Village. Este local contratou músicos de Jamila, mas não ela, alegando que seu bedlah* era ousado. Então Jamila ia até lá como cliente, fazia avaliações cuidadosas sobre clientela e entretenimento. Em um artigo publicado em Bhuz, Jamila descreveu o efeito de um determinado cantor escandalosamente eficaz tinha sobre o fluxo de caixa da vila grega. "Assim como na Feira Mundial de Chicago, em 1893, quando os dançarinos, ofenderam a sensibilidade do que era considerado a "norma", os clientes do Greek Village, vinham em grande número para ver o ofensor em primeira mão, a fim de passar de forma mais eficaz seu julgamento. A caixa registadora mostrava os lucros, os manifestantes ficavam a maior parte da noite para assistir Betty, e verificar se a fofoca era realmente verdadeira. Ela nunca os decepcionou." Link completo

Jamila tinha começado a ensinar no início de 1950. Quando seu segundo casamento terminou, ela conseguiu tanto dançar e como aulas no Fez, uma discoteca popular. Devido ao problemas que os restaurantes árabes estavam tendo problemas com dançarinos do exterior, que estavam entrando ilegalmente no país, e que estavam completando a sua renda como prostitutas, o Fez concordou em deixar Jamila proporcionar-lhes bailarinas americanas que fariam somente isto: dançar.

Em 1960, Jamila mudou para São Francisco, onde teve mais oportunidades para se apresentar. O público agora era composto especialmente por homens americanos, e não árabes, e o platéia americana estavam lá por causa da dança, não pela música ou pelo canto (o que eles não entendiam). Eles esperavam uma bailarina no palco o tempo todo, o que acabou transformando o conjuntos originais de 15 minutos em conjuntos de desgastantes 45 minutos. O lado positivo foi que Jamila foi exposta a muitos estilos regionais de dança, e absorveu-os como uma esponja. Os snujs (zills) tornaram-se um interesse especial para ela.

Em 1965: casou-se novamente, e novamente com um marido persa, que não permitiria que ela para dançar publicamente. Jamila, agora grávida, continuou a ensinar em tempo integral. Ela tinha enormes aulas (mais 300 em um ginásio de uma só vez). Parte de sua marca constituía em: chegar totalmente vestida e maquiada como uma apresentação. Sua impressionante aparência "dark" e seus dramáticos figurino, fizeram dela uma presença dominante. Ela favorecia o figurino folclórico  ao invés do cabaret tradicional para o efeito fins teatrais: fotografias dos anos 60, com freqüência a retratam no que se tornou sua assinatura, vestidos com Assuit e headpieces dramáticos.


Enquanto a filha Suhaila crescia, Jamila incorporou-a em sua vida de dança, ensinando-a a dançar, se apresentar e eventualmente, a ensinar. Jamila começou a codificar os passos que ela tinha aprendido, que facilitavam o ensino, e comprovaram-se úteis, quando a cena da dança do ventre começou a incorporar coreografias com música de grandes orquestras egípcias, e quando os vídeos se tornaram um forma popular de ensino. As coreografias passaram a ser escritas e compreendidas pelos alunos; os vídeos tinha uma maneira de dar nome àquilo que estava sendo ensinado. A terminologia de Jamila foi eventualmente absorvido pela cultura ocidental da dança do ventre e é usado como um padrão entre muitos professores e artistas de hoje.

No final dos anos 1960, Jamila formada a trupe tribal Bal Anat, inicialmente como uma forma de estruturar a dança do ventre que estava ocorrendo no Renaissance Pleasure Faire


Os donos da Feira estavam ameaçando expulsar as bailarinas de dança do ventre. A trupe foi extremamente bem-sucedida, realizando turnês com até quarenta bailarinos e músicos a qualquer momento. Jamila incorporou sua maneira única de compreensão do figurino étnico, dança Oriente Médio, música, dinâmica de circo com a excitação do público americano, para criar esta, distintamente americana, forma de arte: a dança do ventre tribal, que ela nunca representou como algo diferente de fantasia, mas que ficou em muitos imaginários como a dança do ventre "real". 


Do seu discurso apresentado em 1997 no Conferência Internacional sobre a Dança o Oriente Médio : "Eu ouvi um par de novas expressões, desde meu retorno a Berkeley. Eles são: East Coast Tribal, West Coast Tribal e o Ethnic Police, uma expressão que eu acho muito divertido. Eu não me oponho a qualquer coisa, desde que seja entretenimento. "


Referências:

* Bedlah - O bedlah é um traje árabe normalmente usado por mulheres. A palavra bedlah é o árabe para "traje". No mundo da dança do ventre, o termo refere-se simplesmente bedlah ao traje que um dançarino usa. Mais comumente é usado para se referir ao conjunto combinado de sutiã e cinto dançarinos usam, mas tecnicamente ele abrange todas as partes do traje da bailarina, assim, como a jóias, headband, saia, calça e véu. Esta é muitas vezes referido como um Bedlah completa. Ocasionalmente, também se refere a apenas uma parte do traje, como o cinto altamente ornamentado que dançarinos tribais usam, podendo ou não ter um sutiã combinando. O termo Bedlah pesado refere-se às partes mais robustas do traje da bailarina, o sutiã, cinto e jóias e o Bedlah leve termo inclui as porções fluxo de tecido do traje, a saia, calça, colete, choli e / ou véu. Bedlah originou-se no imaginário ocidental, de pintores vitorianos e foi adotado por bailarinos que atendiam ao público estrangeiro, que esperavam este visual. Muitos bailarinos também adotram o visual simplesmente porque gostavam dele, e ele sobreviveu para se tornar o traje mais popular para os dançarinos orientais em todo o mundo.

Tradução livre de Carine Würch

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