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terça-feira, 8 de setembro de 2015

ENTREVISTAS - RHADA MASCHPITZ

Texto publicado no Portal O Rio por Juliana Torres.
Descendente de ciganos russos, a dançarina, instrutora e coreógrafa Rhada Naschpitz se destaca em qualquer apresentação. De flamenco a hip hop, Naschiptz começou a movimentar seu corpo ainda quando criança, mas foi na adolescência que descobriu seu verdadeiro talento: a dança. Formada em Educação Física, Desenho Industrial e Comunicação Visual, a dançarina também é instrutora de Pilates e designer de jóias e gráfico. Há 18 anos na área, ela possui um currículo extenso de shows e works e já se apresentou em países como Argentina e Chile. O Portal O Rio conversou com Rhada Naschpitz para saber mais sobre seus trabalhos. 
Confira a entrevista exclusiva com a dançarina! 
Quais os tipos de dança você pratica? Sou dançarina profissional, instrutora e coreógrafa de Dança Étnica Contemporânea ou Tribal Fusion, como foi chamado nos EUA, estilo que faz fusão de diversas danças étnicas (como Belly Dance, Flamenco, Ciganas, Indianas, por exemplo) e danças modernas (como o Hip Hop e o Contemporâneo).

Já foi premiada? Nunca gostei de participar de concursos. Faço dança como arte e acho que cada dançarina tem sua peculiaridade, ainda mais dentro de um estilo de fusões étnicas como a Dança Étnica Contemporânea a qual pratico, que não existem padrões pré-estabelecidos e a identidade própria do artista é um dos pontos forte. Um dos maiores fascínios desse estilo de dança é a exclusividade artística.

Há quanto tempo dá aulas de dança? Onde? Desde 2005 em escolas de danças diversas. Atualmente estou na Equipe Asmahan e, desde 2010, na Escola de Artes Orientais do Rio de Janeiro, uma das mais conceituadas, é uma família. E este ano comecei na Lona Cultural Elza Osborne, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e futuramente estarei em outros espaços da região.

Quais as modalidades que você ensina? Dança Étnica Contemporânea nos estilos: Tribal Fusion, Dark Arts, Rock´n´Fusion e Gypsy Fusion.

Além de aulas, você ministra palestras ou algo do gênero? Sim, workshops com temas diversos e atualmente desenvolvi o método Motus Cornicem – movimentos de corvo -, com movimentos corporais desenvolvidos por meio de pesquisa do comportamento e movimentação do corvo. Tenho ministrado no Rio e em São Paulo e já recebi convite no exterior.  

Fale sobre seus trabalhos… Dentro da Dança Étnica Contemporânea trabalho e me apresento com maior ênfase no que chamamos de Dark Arts – estilo de dança caracterizada por enfatizar uma estética expressionista, forte teatralidade e certa carga dramática, inspirada nas várias cenas da cultura dark/gothic (noir, industrial, burlesque, medieval, vitoriano) – e urbanas, como o rock`n`roll e o hip hop. E todo o universo alternativo e contemporâneo, indo também até o folclore do Brasil. Fusionando estas influências às danças orientais, étnicas e contemporâneas. Dentro dessa vertente de Dança Étnica Contemporânea, trabalho também com o estilo Gypsy Fusion e o Experimental Tribal Fusion que é meu projeto junto com o músico e produtor Ives Pierini, que se chama Duabus Artibus – Music and Dance Duet. Ambos unem suas artes no palco com músicas próprias compostas para essa parceria.

Fale sobre o Duabus Artibus – Music and Dance Duet… Consiste na parceria de dois profissionais das Duas Artes (Duabus Artibus, em latim), que é música e dança, de uma forma inovadora dentro do conceito da estética musical e da performance na dança. 
Surgiu da necessidade de explorar novos conceitos dentro das fusões sonoras entre ocidente e oriente, étnico e urbano, antigo e contemporâneo. E a capacidade dessas fusões criarem novos universos de inspiração, interpretação e estética na dança étnica contemporânea e suas vertentes. 
Além também da interação entre músico e dançarina, trazendo para o palco a teatralidade, conexão e fusão entre as duas artes. 
As músicas são compostas por Ives Pierini com exclusividade para Rhada Naschpitz.
Fonte:

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ENTREVISTAS - CAROL SCHAVAROSK

Conte-nos sobre sua trajetória na dança do ventre/tribal; como tudo começou para você? 

Eu comecei dança do ventre no finalzinho de 2005 numa academia de ginástica mesmo, no meu bairro. Foi engraçado, eu estava lá fazendo esteira ou bicicleta quando a moça da recepção apareceu oferecendo uma aula experimental de dança do ventre. Decidi fazer e me diverti muito. Depois disso apareci em mais duas (?) aulas e perguntei para a professora (Nadhirra) como poderia ter aulas mais de uma vez por semana e ela me indicou a Asmahan. Eu nem sabia que existiam escolas especializadas em dança do ventre! Obviamente, me apaixonei e só pensava nisso; em todo meu tempo livre eu estava praticando!




Após poucos meses (uns três, acho) minha nova professora, Jhade Sharif, esteve estudando algo de Tribal e criou uma aula aberta sobre o estilo. Foi estranho para mim porque eu não consegui visualizar, assim, sem jamais ter visto nada sobre a dança e o figurino antes - a imagem de uma mulher com flores no cabelo e todos aqueles adornos de metal os quais ela (a Jhade) se referiu na aula - mas me lembro sobre os braços super posicionados e como me encantei pelas músicas ousadas. Cheguei em casa, e procurei um vídeo de Tribal Fusion na internet(haviam poucos em 2005/2006, acreditem!). Era um vídeo da Rachel Brice, e o "choque" foi tão grande que me emocionei na mesma hora e decidi começar uma pesquisa sólida e específica sobre o Tribal.
Era apenas eu e a Jhade no Rio de Janeiro. Foi aí que conheci nomes brasileiros como Shaide Halim e Ally Hauff, e tive minha primeira aula com alguém que foi aluna da Carolena Nericcio, a bailarina Nadine Fernandez (Alemanha). No início de 2007 comecei a me apresentar oficialmente.


ENTREVISTA COMPLETA:

Fotos:




segunda-feira, 17 de novembro de 2014

DARK ARTS por Asmahan Escola de Artes Orientais

DARK ARTS Fusão Étnico-Contemporanea
Com a experimentação criativa do TRIBAL FUSION ao longo dos anos, algumas vertentes e interpretações autorais começaram a surgir, entre elas, influenciada pela estética da sub cultura gótica e vitoriana, o Tribal Gótico, que mais tarde tornou-se conhecido como DARK ARTS.
DARK ARTS foi o termo primeiramente utilizado pela bailarina americana da Califórnia, Ariellah para definir a fusão do ATS e FUSION com esses elementos da subcultura gótica.

Sendo ela considerada a criadora e principal representante dessa linha. 



Com uma uma proposta de dança-teatro, Jhade Sharif mescla elementos contemporâneos de sua pesquisa em expressionismo alemão, Butoh (dança-teatro japonesa), para compor um Dark Arts que contém elementos perturbadores, gestuais e densos, que refletem sentimentos profundos da alma humana e propõem tirar o espectador de sua zona de conforto e faze-lo entrar em contato com suas emoções.





ATS® por Asmahan Escola de Artes Orientais

Estilo Tribal Americano (ou ATS®) é o nome dado à dança criada pela diretora do grupo  FatChanceBellyDance®, Carolena Nericcio, em São Francisco, Califórnia, na década de 70  e consiste na fusão de elementos (movimentos de quadril da dança oriental, braços de flamenco, visual com caráter étnico/folclórico) e improvisação coordenada em grupo.
Em 1974, Carolena começou a dançar com Masha Archer e o San Francisco Classic Dance Troupe. O estilo de Masha era uma mistura eclética do egípcio clássico (Dança do Ventre), folclórico e qualquer outra influência que ela achava atraente. Masha, que era também pintora e escultora, estimulava suas alunas a criar a arte através da dança. Em 1987, após o fim da San Francisco Classic Dance Troupe, Carolena começou a ensinar em um pequeno estúdio no Noe Valley Ministry. Seu objetivo era ensinar as pessoas a dançar para que ela pudesse ter parceiros de dança.
Sendo jovem e tatuada, Carolena atraiu outros jovens que tinham o mesmo estilo de vida alternativos. Movimentos alternativos modernos também estavam em andamento e por este motivo tatuagens e estilos primitivos de adorno corporal eram a moda. Carolena e seus alunos realizaram shows em convenções de tatuagem e se tornaram conhecidos na cidade.
Quando a necessidade de um nome para o grupo de dança surgiu, um amigo sugeriu FatChanceBellyDance por ser uma rima divertida, com base nas perguntas bobas que muitas vezes as dançarinas precisam ouvir daqueles que pensam que dança do ventre é apenas um entretenimento exótico para seu prazer pessoal. Em outras palavras, a resposta é adoravelmente irônica: "Grande chance de você pode ter um show privado!" 
Como Carolena e FatChanceBellyDance® possuíam horizontes ampliados, algumas pessoas adoraram o novo estilo, outros abominaram a quebra de uma dança mais tradicional. 

Finalmente, o estilo foi chamado Estilo Tribal Americano (American Tribal Style®) de Dança do Ventre", um nome que distanciou ATS® dos estilo tradicional egípcio beledi. A palavra "americano" deixou claro que ATS® era claramente uma invenção americana, não é um estilo de dança tradicional. "Estilo Tribal", descreveu os bailarinos que trabalham juntos como um grupo, uma tribo.
De volta ao estúdio, o sistema foi evoluindo. Devido à natureza casual de oportunidades de shows do FCBD®, a dança foi em grande parte de improviso. Simplesmente não havia um caminho, ou uma necessidade para coreografar porque o espaço da apresentação era frequentemente alterado no último minuto, sem ensaio prévio ou qualquer informação sobre o espaço de atuação.
Duetos, trios e quartetos trabalhavam em formações definidas. Se o palco era de dois lados, ou se o espaço de dança era em arena, as dançarinas poderiam virar a liderança na direção oposta. Em outras palavras, enquanto os dançarinos ficaram em formação, o grupo poderia ir para qualquer direção e a liderança poderia mudar, dependendo do local do público. Carolena havia desenvolvido pistas para cada passo ou combinação, geralmente um braço ou o movimento da cabeça que poderia ser facilmente visto. Ela descobriu que, todas os movimentos começavam com um gesto para a direita, as dançarinas tendiam a inclinar para a esquerda, permitido que a tribo visse claramente a bailarina principal.
Os trios e formações são o brilho do ATS®. Muitas vezes despercebido por causa dos trajes elaborados, música emocionante e beleza das mulheres que dançam junto, formações e sugestões são a âncora da coreografia improvisada. Mesmo ocasionalmente, uma coreografia é criada em torno da lógica das formações e sugestões de movimentos.
O conceito básico permanece o mesmo: líder para a esquerda, seguidores para a direita. Preste atenção para a interação entre os bailarinos, que sempre tem sua atenção treinada para a posição de liderança, buscando a deixa para a próxima etapa. Quando os dançarinos se enfrentam e fazem contato com os olhos, a liderança é neutra, caindo para o dançarino que se apresenta na próxima sugestão de liderança. 
Permita-se ver toda a imagem: mulheres que trabalham juntos em cooperação, um grupo focado em apresentar a dança como uma entidade única – o bando de pássaros!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

DANÇA TRIBAL por Asmahan Escola de Artes Orientais

As primeiras apresentações conhecidas por Estilo Tribal foram apresentadas por grupos que se revezavam em apresentar danças de vários tipos, ditas “folclóricas” do Oriente Médio em feiras regionais na Califórnia, em meados de 1968. Naquela época o termo não existia e o número teatral era simplesmente considerado entretenimento por seus expectadores e participantes.
 
Dança Tribal Fusion é parte do movimento de Dança do Ventre Estilo Tribal, que começou na área da baía de San Francisco, Califórnia, em 1967, fundado por Jamila Salimpour. 
Jamila Salimpour ensinou Masha Archer, uma feminista e visionária que procurou eliminar o estigma machista que tinha sido anexado a Dança do Ventre desde de meados do século 19. 

Masha Archer ensinou Carolena Nericcio que mais tarde iria formalizar e codificar o que hoje é conhecido como American Tribal Style (ATS). Depois de dançar com a companhia de Masha Archer, o San Francisco Classic Dance Troupe, e após o término do grupo, Carolena Nericcio começou a ministrar aulas em 1987. 

Jill Parker estudou ATS com Nericcio, tocando com Carolena o grupo fundador do ATS, o FatChanceBellyDance

Após deixar o FatChanceBellyDance, Parker formou o UltraGypsy em 1996, e ensinou sua nova experimentação com o ATS para muitos estudantes e inaugurou assim um estilo derivado do ATS, o Tribal Fusion.

São duas as principais modalidades de Dança Tribal
Tribal Fusion - é um estilo de dança solo ou grupal, que fusiona movimentos de ATS com hip hop popping, krumping, dança contemporânea e moderna . O Fusion propõe a desconstrução dos elementos de ATS, mediante a tendências musicais experimentais, que mesclam batidas eletrônicas e músicas folclóricas mundiais. Desta idéia original, mesclar o ATS com elementos e dança urbana, surgem inúmeras possibilidades estéticas, como fusões futuristas, vintage, tango e danças brasileiras.
American Tribal Style (ATS) - ATS (American Tribal Style) é um estilo de dança grupal, moderna e de improviso que mescla Gawazee (dança das ciganas egípcias), Flamenco e Dança Clássica Indiana, nascida na década de 70 na Califórnia (EUA) e é a base para diversos outros estilos de Dança Tribal, chamados de Tribal Fusion. No ATS não existe dança solo, é sempre em grupo, ou “em tribo”.
FATCHANCEBELLYDANCE




sábado, 1 de novembro de 2014

TRIBAL FUSION por Asmahan Escola de Artes Orientais

Tribal Fusion é um estilo de Dança do Ventre, que começou em 1996, em San Francisco, Califórnia, com Jill Parker, que fundou o grupo Ultra Gypsy Dance Theater, a primeira companhia de dança Tribal Fusion. Jill Parker é muitas vezes referida como a "mãe de Tribal Fusion".  
No final de 1990 Jill e sua companhia de dança, Ultra Gypsy, começaram a reduzir a dimensão dos figurinos originais do tribal, expandir o vocabulário de movimento, o trabalho com a moderna música mista DJ e brincar com temas teatrais em suas performances. Isto teve um impacto significativo sobre dançarinos tribais e abriram-se as comportas da inovação Tribal Fusion. Um dos primeiros exemplos do trabalho de Gypsy Ultra foi filmado pelo programa de TV a cabo "The Cutting Edge", produzido por Jerry B em Berkeley, Califórnia, em 2001;. Dirigido e editado por D. Sosnoski.

Dança Tribal Fusion é um membro do movimento de Dança do Ventre Estilo Tribal, que começou na área da baía de San Francisco em 1967, fundado por Jamila Salimpour. Jamila Salimpour ensinou Masha Archer, uma feminista e visionária que procurou eliminar o estigma machista que tinha sido anexado a Dança do Ventre desde a era colonial de meados do século 19. Masha Archer ensinou Carolena Nericcio que mais tarde iria formalizar e codificar o que hoje é conhecido como American Tribal Style (ATS). Depois de dançar com a companhia de Masha Archer, o San Francisco Classic Dance Troupe, e após o término do grupo, Carolena Nericcio começou a ministrar aulas em 1987. Jill Parker estudou ATS com Nericcio, tocando com Carolena o grupo fundador do ATS, FatChanceBellyDance. Após deixar o FatChanceBellyDance, Parker formou o UltraGypsy em 1996, e ensinou sua nova experimentação com o ATS para muitos estudantes.
Stephanie Barto, uma estudante de Nericcio, trouxe o ATS para o Centro-Oeste com um grupo chamado Read My Hips, fundado em Chicago com Heather Stants. Durante o desenvolvimento precoce de Tribal Fusion, Heather Stants também trabalhou para introduzir novos elementos à Dança do Ventre Estilo Tribal, incluindo a estética, a música eletrônica, minimalismo e elementos da dança moderna. Em 1999, ela formou o grupo Urban Tribal Dance, em San Diego, em grande parte influenciada pelo hip hop e estilos de dança de rua. Em contraste com muitos outros artistas Tribal Fusion, o Urban Tribal Dance Company era conhecido por seu figurino minimalista mais tradicional na dança moderna do que do Estilo Tribal.
Read My HipsRita Bates, Jessy Daniels, Eliza Perry, Elizabeth Rothkopf and Stephanie Barto
No início de 2000, um afluxo de novos dançarinos se envolveram com o Tribal Fusion. O Tribal Fusion foi amplamente difundido por Rachel Brice e o TheIndigo (formado em 2003), que tornou-se reconhecido internacionalmente devido ao Bellydance Superstars. Rachel Brice estudou Tribal Fusion com Jill Parker e UltraGypsy em 2001. Mardi Love, pioneira no Tribal Fusion, foi um dos primeiros membros da Urban Tribal com Heather Stants, e mais tarde, ingressou no TheIndigo com Rachel Brice. Rachel Brice descreve a sua experiência de dança pessoal, como uma combinação de técnicas de Suhaila Salimpour, FatChanceBellyDance, Jill Parker e Mardi Love. Rachel Brice também contribuiu muito para a popularidade de movimentos similares ao popping, embora ela credita á ex-companheiro de grupo Ariellah Aflalo como a fonte. Membros iniciais do grupo de performance TheIndigo foram Rachel Brice, Mardi Love, Michelle Campbell, Sharon Kihara, Shawna Rai, Janice Solimeno e Ariellah Aflalo
The Indigo - Janice Solimeno, Ariellah, Michelle Campbell,  Rachel Brice
http://www.asmahan.com.br/a-escola/modalidades/162-danca-tribal
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