Nossa Tribo & Nossa Dança - Página Voltada para Dança Tribal e todas Suas Vertentes. (ATS, Tribal Fusion, Tribal Brasil, Fusões, com base na Dança do Ventre).
Pesquisa sobre o Tribal no RS | Conte sua trajetória dentro do Tribal.
Trajetória - Inspirações - Cursos - Cenário - Linha de Trabalho - Definição Respostas enviadas durante o ano de 2015.
A Dança Tribal é uma dança de fusão que possui algumas características específicas, herdadas das danças orientais, flamenco e indiano, primordialmente.
Esta base sofreu modificações constantes, que deram origem ao que conhecemos como “tribal fusion” e que aceita uma construção e leitura mais contemporâneas, de acordo com a base de estudos de cada bailarina.
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Meu amadurecimento na dança foi gradativo e como não dizer que ainda está sendo.
Sou uma pessoa que constrói muito mentalmente e busco qualidade em vez de quantidade.
Minha dança conseguiu desvincular-se de um corpo com intenções Bellydance (minha mais forte referência corporal) para uma construção de consciência e intenção tribal dos movimentos, embora muitas pessoas neguem a diferença.
Minha forma de compor tornou-se bastante rica e baseia-se em outras danças além do tribal.
Meu foco este ano está em desenvolver, de forma significativa meu corpo e suas habilidades. Aprender, aprender, construir e concretizar.
Acredito que ainda estou buscando uma referência mais específica dentro das vertentes do tribal, mais direcionada para o fusion, considerando o ATS como uma riquíssima base para estudos.
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Vejo o cenário tribal no RS ainda engatinhando, mas com grandes perspectivas de crescimento, pois os profissionais estão aos poucos, conscientizando-se sobre a necessidade de atualização ao menos na modalidade em que trabalham.
Isto fará com que se desenvolvam trabalhos mais sólidos, por profissionais dedicados, conscientes e que buscam crescimento constante.
Ao mesmo tempo percebo que existe uma forma muito peculiar de tribal no Sul.
Tudo aqui começou com o ritualístico e talvez esta se torne nossa marca registrada.
Acho o fator competição e rivalidade também prejudicam muito o crescimento do tribal e de todas as danças.
O fator “ego” prevalece sobre o crescimento da dança como um bem maior.
Acho que menos “escolismo” (do tipo: só faço o que é na minha escola) e mais aprendizado incondicional seriam dois fatores importantes a se considerar.
As iniciativas de atualização teriam mais público e poderiam alçar vôos mais ousados se todos participassem, além do conhecimento adquirido que é o bem mais precioso.
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Minhas inspirações dividem-se entre pessoas, grupos e a própria forma de se utilizar o corpo na dança.
No tribal acho Illan Rivieri muito completo, Irina Akulenko precisa e bem arraigada nas danças urbanas, mas como não se apaixonar por Ambrosia e Apsara e as composições de Sera Solstice...
Isto sem falar no riquíssimo trabalho da Kilma Farias e da Cia Shaman aqui do Brasil.
Sim, existem muitas formas apaixonantes de tribalizar, mas acho que estou encontrando nas danças urbanas uma forma mais completa de conhecer o corpo, que certamente influenciará muito minhas próximas produções e a minha construção de corpo para adaptar ao tribal.
Quero iniciar agradecendo minha amiga pelo convite, já que nem de longe me considero uma bailarina, com bagagem e conhecimento técnico para estar aqui. Mas sim, acredito que posso inspirar algumas mulheres, que como eu, deixam seu potencial adormecido, deixam de viver momentos mágicos, por acharem que não são capazes.
Vejo que clichês como: "Nada acontece por acaso", "Cada coisa tem seu tempo", "O que tem que ser será"... são verdades, mas que o mais importante mesmo, é crer em si mesma e ter coragem para ousar.
Sempre tive uma ligação forte com este mundo, achava lindo ,e queria fazer parte dele. Na adolescência tive um flerte rápido, fiz aulas de jazz e dança do ventre, mas sempre deixava para depois; encontrava outras prioridades e a dança acabou ficando de lado .
O tempo foi passando e de várias formas sentia que algo sempre me faltava, como se eu tivesse algo para fazer, um certo chamado, um vazio. Vejo que meu lado mais espiritual, místico, sempre tentando se expandir, ficava enjaulado. E me sentia uma verdadeira idiota, com amizades que para mim eram vazias, sem sentido. Cheguei a me isolar totalmente, por um longo tempo e a desacreditar nessa força que é amizade verdadeira, amizade de alma.
Acreditava também que eu já estava “velha” que dança é coisa de garota, imagina eu... Mas aí... Sabe aquele dia que te dá na louca? E você diz: "Vou tentar". Foi o que eu fiz.
Resolvi visitar uma velha amiga, que hoje para meu orgulho, é professora de dança; depois de passar em frente á porta da escola mil vezes sem coragem de entrar, respirei fundo e entrei. Nossa!!!!!!! Fui carinhosamente recebida e apresentada as pessoas, me senti muito bem e comecei a fazer aula, fui me adaptando, e resolvi conhecer a turma que fazia TRIBAL... Eu metida que sou, já havia ouvido falar, mas não conhecia bem.... adorei a turma, coisa que de verdade para mim conta muito. Fui para casa e passei a noite pesquisando e assistido tudo a respeito de tribal que eu encontrava.
Pirei.... claro!!! Foi uma loucura eu só falava e pensava nisso... Senti como se um portal mágico abrisse e me levasse para outro mundo.... Era isso! Era ali que eu deveria estar. Mais que feliz da vida, me integrei o grupo, participei de tudo que pude, com muito amor, fui me descobrindo e deixando a música literalmente me levar... A primeira vez que pisei no palco, nem sentia meu corpo, parecia que eu estava flutuando... como um transe louco, onde eu me via de fora... – olha lá a Sumara... louca e livre!!!!!!!!!!! Foi simplesmente MARAVILHOSO.
E como tudo que é muito bom você quer sempre mais e mais... Hoje tenho certeza que minhas colegas e amigas vão ter que conviver com minha loucura por muito tempo. Não me imagino sem elas, sem a dança, sem a sintonia especial que temos.
Como disse no início, minha dança não é baseada em técnica e precisão, mas em sentimentos; que se misturam e transbordam no palco, ou em lágrimas quando me sinto tão plena que só consigo chorar. Claro que técnica é importante, não há o que discutir. Eu estudo, me esforço para isso. O equilíbrio seria o ideal, na minha opinião .
Entretanto, me conhecendo, sei que sempre colocarei minha alma na dança, isso é a minha dança, onde eu sinto meus medos, meus sonhos, minha paixão; minha plenitude em ser mulher de corpo e alma. Quero aprender com estas mulheres maravilhosas com as quais convivo, expandir meus horizontes, buscar meu interior, aprimorar meu espírito e expressar tudo isso dançando.
Hoje me encontrei. É aqui com elas que eu tenho que estar, não sei o porquê.
Workshop sobre "Pensamento Estético do Figurino Tribal"
No final de fevereiro pude participar, no Estilo Tribal Espaço Cultural, em Caxias do Sul, deste workshop que foi muito esclarecedor, em muitos aspectos. Ministrado por Marcos Vinicius Cardoso, que além de um estudioso das artes (atualmente concluindo o curso de Artes Plásticas na UCS), artesão, bonsaista e empreendedor, é marido da Professora de Tribal Fusion Gabriela de Lima. Ele quem inciou a produção e pesquisa dos seus figurinos, quando ela começou a dançar.
Além de termos uma ótima base teórica, com muitas fotos de muitas tribos e etnias, bem como uma passagem pelas nossas primeiras vestimentas - em couro e linho, agave, malva, seda - pudemos desenvolver nosso próprio "dread", nossa trança. Com diferentes nuances, cores, linhas, materiais, amarrações, tipos de nós. Furamos, cortamos, usamos o pirógrafo, até eu cortar o dedo, rs. Tudo ministrados numa tarde muito proveitosa.
De todo work, acho que o que me tocou mais profundamente é o modo como a Gabi e o Marcos entendem o TRIBAL e o modo como as peças que eles produzem são feitas: elas são únicas. Onde o acabamento deve ser impecável! Não tem esta de "do palco ninguém vai ver". Você vai ver! Você vai usar!!!
Cada cinturão é um amuleto de dança, cada dread é um amuleto para bailarina. Sempre há um propósito nas peças. Aquela vestimenta é o modo com que ela (a bailarina) se conecta com o público.
Hoje temos público e bailarina, mas há tempos, haviam sacerdotisas e os ofícios a serem oferecidos. Haviam as danças depois das caçadas. Haviam as danças nos encontros das tribos. Tudo tinha um porque maior de estar sendo feito. (Afinal não tinha TV né? Tribal era o entretenimento... )
Achei muito legal o Marcos ter nos lembrado desde legado, mesmo que simbólico, mas muito presente.
Galera do work: Marcos, Leandro, que nos ajudou com toda a parte de ferramentaria e que auxilia o Marcos na montagem dos figurinos, eu (sempre inventando moda), Tamires, Andressa, Madhavah.